Viajero Inmóvil - Difusión de grupos progresivos independientes

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NIVALDO ORNELAS Discografía Portal dos Anjos (1978) À Tarde (1982) Viagem através de um sonho (1983) Som e fantasia (1984) Concerto Planeta Terra (1989) (c/ Toninho Horta, Nelson Ayres e Márcio Montarroyos) Colheita do trigo (1990) As canções de Milton Nascimento (1995) (c/ Ricardo Leão) Aquarelas - A música de Ary Barroso (1996) (c/ Juarez Moreira) Arredores (1998) Reciclagem - Ao Vivo (1999) Viagem em direção ao oco do toco (2005) Integrantes en el álbum À Tarde + Viagem através de um sonho (1982-1983) NIVALDO ORNELAS - Saxo tenor y soprano, flautas, teclados, acordeón, guitarra clásica y voz Músicos invitados: WAGNER TISO - Piano y órgano HELVIUS VILELA - Piano acústico y eléctrico ANDRÉ DEQUECH - Órgano, piano acústico y eléctrico MARCOS RESENDE - Piano y sintetizadores REYNALDO ARIAS - Piano eléctrico EDU MELLO E SOUZA - Sintetizador RICARDO SILVEIRA - Guitarra de 6 e 12 cuerdas LUIZINHO MAIA - Guitarra PAULO GUIMARÃES - Flauta RICARDO PONTES - Flauta MAURO SENISE - Flauta JAMIL JOANES - Bajo eléctrico ALEX MALHEIROS - Bajo eléctrico PAULO BRAGA - Batería CIDINHO, BOLÃO E MARCIO - Percusión CID ORNELLAS - Cello ARY SPERLING (Viva Voz) - Guitarra clásica y voz BELVA REED (Viva Voz) - Voz SORAYA NUNES (Viva Voz) - Voz RONALDO NASCIMENTO (Viva Voz) - Bajo y voz ANDRÉ SPERLING - Batería JOSÉ CARLOS RAMOS - Saxo alto OSWALDO CORRÊA - Guitarras ANTONIO ADOLFO - Piano LUIZÃO MAIA - Bajo ANDRÉ TENDETTA - Batería JOÃOZINHO PARAHIBA - Percusión JANE DUBOC - Voz SONIA BOURNIER - Voz NILSO MATTA - Bajo THÉO LIMA - Batería ALBERTO CHIMELLI - Piano y sintetizador JOSÉ VAZ - Percusión REPOLHO - Congas Em 1971 Nivaldo Ornelas finalmente foi encontrar os outros mineiros de sua geração no Rio de Janeiro, ao ser convidado para fazer parte da Banda Jovem de Paulo Moura. O conjunto estava sendo remodelado e Ornelas se junta a outros como Márcio Montarroyos, Claudio Roditi, Paschoal Meirelles e Osmar Milito. Em 1973 vai morar em São Paulo, por alguns meses, para participar do grupo de Hermeto Pascoal. Ele já havia chamado a atenção do músico alagoano antes da partida deste para os Estados Unidos, para trabalhar com Airto Moreira (e Miles Davis). Com Hermeto, Nivaldo passa a tocar também saxofone soprano e flauta, juntando-se à Nenê (piano e bateria), Hamleto (flauta) e outros. Neste ano, também, participa da gravação do LP "Milagre dos Peixes" de Milton Nascimento. Apesar do prestígio entre os músicos o trabalho de Hermeto tinha um público ainda muito reduzido - mas isso mudaria no decorrer da década. Nivaldo sentiu a barra e decidiu, em vez de voltar direto pro Rio, passar seis meses em Belo Horizonte para estudar e aprimorar sua técnica. Convidado para participar do grupo de Milton na excursão do LP Milagre dos Peixes, volta ao Rio. A banda de apoio era o Som Imaginário, que havia passado por algumas formações e já lançado três LPs. Nos dias 7 e 8 de maio de 1974 Milton e o Som Imaginário - Wagner Tiso (teclados), Toninho Horta (guitarra), Nivaldo Ornelas, Luis Alves (baixo) e Robertinho Silva (bateria) - acompanhados de orquestra regida por Paulo Moura, gravaram LP "Milagre dos Peixes Ao Vivo" no Teatro Municipal de São Paulo. Neste LP o grupo teve direito à faixa de abertura, uma seqüência de "Matança do Porco" (Wagner Tiso) e "Xá Mate", a primeira composição de Ornelas a ser gravada. O Som Imaginário acompanhou Milton nessa excursão, mas essa formação não chegou a desenvolver trabalho próprio. Nessa época Nivaldo estava com a cabeça bem direcionada para o trabalho com Milton. "Minas", de 1975, não teria acompanhamento oficial do Som Imaginário na capa e encarte, mas a banda era uma continuação do que havia sido feito no ano anterior. As composições e os músicos estavam afiados e, como era comum nos discos de Milton nos anos setenta, todos davam sugestões sobre os arranjos e os climas. Foi na faixa "Fé Cega, Faca Amolada" que Nivaldo sugeriu uma idéia simples de contraponto ao sax soprano, que ficou eternamente ligada à canção. Em setembro de 1975 saía o disco de Milton, e no mês seguinte o Som Imaginário fazia no MAM sua primeira apresentação própria em alguns anos. Era a banda de Milton da excursão do "Minas": Wagner, Nivaldo, Toninho Horta, Novelli (baixo) e Paulo Braga (bateria). Ao fim desta, Wagner e Nivaldo decidiram que o grupo tentaria novamente carreira própria. Em 1976 o Som Imaginário, agora com Wagner, Nivaldo, Paulinho, Toninho, Jamil Joanes (baixo) e Fredera (guitarra) excursionou por várias capitais brasileiras e rodou o circuito universitário. O grupo infelizmente não chegou a lançar um novo LP, mas gravou algumas contribuições para a trilha sonora do documentário "Trindade", de Tânia Fonseca e Luiz Keller. Os temas novos como "Igreja Majestosa", "Cafezais sem Fim", "Rock Sobre Patins / Banda da Capital" e "Arqueiro do Rei" só foram aparecer nos trabalhos solo de Nivaldo e Wagner. Também em 1976 Nivaldo fez um breve retorno à banda de Hermeto Pascoal, então com sua "cozinha paulistana" e músicos de sopro que variavam de show a show. Nessa fase Nivaldo grava um disco de Hermeto no estúdio Vice-Versa, que permanece inédito até hoje, e, no mesmo ano grava o disco "Corações Futuristas" de Egberto Gismonti, excursionando com sua banda "Academia de Danças". Información: www.nivaldornelas.com.br